2.26.2010

Drawing Spaces The draughtswomen/men draw one another

Ana Leonor M. Rodrigues, James Faure Walker, Pedro Saraiva

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2.18.2010

2001 - Vazio - journal - vieux chêne - aguarela - lapis - caneta

2.10.2010

2001 - Vazio - journal - vieux chêne - aguarela - lapis - caneta

2.02.2010



Os desenhadores desenham-se

Os desenhadores desenham-se, Ana Leonor M. Rodrigues, James Faure Walker, Pedro Saraiva
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P2 – duplicado, Participantes convidados e público
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Conversa com os artistas, Com a participação/comentários de Maria João Gamito

3 - 6 de Fevereiro, 10 - 13 de Fevereiro, 17 - 20 de Fevereiro (quarta-feira a sábado), das 20h às 24h

Os desenhadores desenham-se
Durante 10 dias, três artistas plásticos desenham-se, retratam-se obsessivamente uns aos outros.
Os modos de registo são variados, mas directa ou indirectamente referidos ao desenho.
Aos grupos de estudantes/visitantes é proposto que desenhem os desenhadores, estabelecendo a possibilidade de dois percursos paralelos, o dos desenhadores/modelos e o dos desenhadores estudantes/visitantes.
Além dos métodos tradicionais do desenho, serão ainda utilizados registos/desenhos através da fotografia, transposições, manipulações digitais, registos/desenhos através do vídeo.
Propõe-se que exista uma diferença clara entre os formatos do suporte dos visitantes e dos residentes, de modo a clarificar os dois percursos.

Ana Leonor Madeira Rodrigues
O desenhador é habitualmente alguém que observa e que nessa acção de observar, se ausenta da realidade que está perante os seus olhos.
Embora não seja uma constatação absoluta, é verdadeira em muitas circunstancias, e eu, quando olho e desenho, embora transporte muito de mim nesses desenhos raramente sou objecto da minha observação.
Neste projecto eu e dois amigos, Pedro Saraiva e James Faure-Walker, decidimos fazer coincidir numa acção o acto de observar e o de ser observado. Assim, durante dez dias obrigamo-nos a desenhar e a ser modelos uns dos outros.
Esta acção remete directamente para a relação entre o desenhador e o modelo, subvertendo o lugar dos dois numa permuta constante em que ninguém é só modelo ou só desenhador.
Tendo consciência que hoje é comum estabelecer os parâmetros de um trabalho artístico através de uma espécie de guião, aquilo que me proponho fazer é, no entanto, colocar-me durante alguns dias diante de uma resma de papel com um lápis na mão e duas pessoas de quem eu gosto a desenhar e que desenham comigo; um mergulho de prazer no desenho.
A ideia é desenhar, desenhar, desenhar e quem quiser visitar-nos/acompanhar-nos poderá seguir a mesma ideia e desenhar com a mesma obsessão (e prazer).

James Faure Walker
A minha proposta de intervenção neste projecto é a de observar e desenhar os meus dois colegas tambem observando e desenhando no espaço. Inicialmente desenharei sobre papel com uma caneta normal ou de feltro ou com aguarela. É possível que realize desenhos de larga escala. Tentarei identificar e registar os movimentos mais característicos dos meus colegas, como por exemplo, a repetição/movimentos das posições das mãos, e depois, tentarei incorporar estes desenhos num dos programas digitais com que normalmente trabalho - Painter, Illustrator, Photoshop. A realização e desenvolvimento dos meus desenhos digitais será simultaneamente projectada numa parede. Esta projecção dar-me-à ainda a oportunidade de voltar a transcrever a imagem projectada num papel, fotografando-a, por ex., e reintegrando-a no programa digital, podendo assim voltar a trabalhá-la nesse formato. Este processo poderá ainda passar pelo uso de impressões das imagens que se forem criando. James Faure Walker


Pedro Saraiva
VI(R)VER O ESPAÇO DO DESENHO
Do espaço
Três espaços rectangulares de paredes brancas.
Espaço de encontros, espaço de pensar, de escrever e descrever o rosto, a memória e o corpo em modos diferenciados de registo.
Do tempo
Três semanas, três horas diárias de Fevereiro, tempo de partilhas e experiências de três actores e diversos espectadores.
Do físico
A parede, o chão, a mesa, o branco, o banco, o papel, a caneta, o lápis, o pincel, a tinta, o pano, o computador, a máquina fotográfica, a impressora, a mão, o corpo…

… e com estes elementos decorre e percorre o projecto.


13 DE FEVEREIRO (SÁBADO), 21H, ESPAÇOS DO DESENHO
Inauguração/ Apresentação do Projecto: Maria João Gamito em conversa com os artistas

Os Desenhadores desenham-se: operação para uma escolha de alvos na Fábrica do Braço de Prata, Maria João Gamito
Três desenhadores à procura de um alvo, de vários alvos, de muitos alvos. Ou, porque nada procuram, limitarem-se a tomar por alvo aqueles que por alvo os elegerem. A figura será a linha ou o triângulo, desmultiplicada nas sobreposições decorrentes da provável deslocação das três coordenadas que, em cada momento, assinalam a posição dos desenhadores. Aos três desenhadores juntar-se-ão outros que, na espécie de mise-en-abîme que caracteriza os vídeojogos, elegerão os seus próprios alvos ou, porque nada elegem, limitar-se-ão a tomar por alvo aqueles que por alvo os procurarem. Contaminando a prática expandida do Desenho com as metáforas bélicas da fotografia, o conceito é o da fixação de um território que conta com a permanente reconfiguração do seu mapa, numa longínqua evocação do espírito do lugar: a fábrica e o nome que lhe está associado.

MAIS INFORMAÇÕES EM www.drawingspaces.weebly.com

Espaços do Desenho, Fábrica Braço de Prata
Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº1, 1950 – 128, Lisboa
Junto ao rio, perto da rotunda com a escultura de José de Guimarães ao centro, antes da entrada na Expo)
Autocarro: 28; Estação de comboio: Braço de Prata (acessos: Entrecampos, Roma, Sta. Apolónia).
Horário de abertura ao público - exclusivamente durante o mês de Fevereiro
Quarta-feira – Sábado, das 20h às 24h
Website: www.drawingspaces.weebly.com Email: drawingspaces@googlemail.com