Constança.
8.22.2024
8.15.2024
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8.02.2024
7.21.2024
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12.27.2023
7.03.2023
6.12.2023
5.23.2023
5.03.2023
12.27.2022
11.16.2022
11.13.2022
10.02.2022
9.20.2022
9.09.2022
8.15.2022
10.05.2021
9.22.2021
Todos convidados para a mostra dos desenhos, quarta-feira 22 de set. das 19h30 as 21h na Casa-Atelier Vieira da Silva. A exposição fica até 3 de out.
Libellés :
Acontece,
z/ curriculum/colec/individ,
z/ Nus
8.04.2021
7.17.2021
7.04.2021
5.28.2021
capa do EP (extended play) que fiz para os belapapaya, banda da Olivia.
belapapaya
facebook: https://www.facebook.com/Belapapaya-100825738751768
instagram: https://www.instagram.com/belapapaya/
3.28.2021
10.11.2020
5.02.2020
Receita para fazer o azul
Se quiseres fazer azul,
pega num pedaço de céu e mete-o numa panela grande,
que possas levar ao lume do horizonte;
depois mexe o azul com um resto de vermelho
da madrugada, até que ele se desfaça;
despeja tudo num bacio bem limpo,
para que nada reste das impurezas da tarde.
Por fim, peneira um resto de ouro da areia
do meio-dia, até que a cor pegue ao fundo de metal.
Se quiseres, para que as cores se não desprendam
com o tempo, deita no líquido um caroço de pêssego queimado.
Vê-lo-ás desfazer-se, sem deixar sinais de que alguma vez
ali o puseste; e nem o negro da cinza deixará um resto de ocre
na superfície dourada. Podes, então, levantar a cor
até à altura dos olhos, e compará-la com o azul autêntico.
Ambas as cores te parecerão semelhantes, sem que
possas distinguir entre uma e outra.
Assim o fiz – eu, Abraão ben Judá Ibn Haim,
iluminador de Loulé – e deixei a receita a quem quiser,
algum dia, imitar o céu.
pega num pedaço de céu e mete-o numa panela grande,
que possas levar ao lume do horizonte;
depois mexe o azul com um resto de vermelho
da madrugada, até que ele se desfaça;
despeja tudo num bacio bem limpo,
para que nada reste das impurezas da tarde.
Por fim, peneira um resto de ouro da areia
do meio-dia, até que a cor pegue ao fundo de metal.
Se quiseres, para que as cores se não desprendam
com o tempo, deita no líquido um caroço de pêssego queimado.
Vê-lo-ás desfazer-se, sem deixar sinais de que alguma vez
ali o puseste; e nem o negro da cinza deixará um resto de ocre
na superfície dourada. Podes, então, levantar a cor
até à altura dos olhos, e compará-la com o azul autêntico.
Ambas as cores te parecerão semelhantes, sem que
possas distinguir entre uma e outra.
Assim o fiz – eu, Abraão ben Judá Ibn Haim,
iluminador de Loulé – e deixei a receita a quem quiser,
algum dia, imitar o céu.
[Nuno Júdice]
4.30.2020
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12.30.2019
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