12.31.2011
12.23.2011
12.14.2011
"Bila Chana, Gentes em Festa"
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Dia 17 de Dezembro, pelas 19horas no Cinema City Classic Alvalade será exibido o documentário Bila Chana, Gentes em Festa de Rui Cacilhas e Pedro Grenha, no âmbito da 6ª edição do concurso de vídeo Fundação INATEL, 2011.
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"Bila Chana, Gentes em Festa", sugere uma leitura actual sobre o panorama festivo no nordeste transmontano inscrito nas celebrações de Inverno, ou "ciclo dos mortos". Trata-se de um registo etnográfico, uma visão localizada que incorre na tentativa de assinalar as rupturas e continuidades no espaço e no tempo da festa, assim como entender os novos modelos da sequência ritual.
+ info http://www.bilachana.wordpress.com/
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Dia 17 de Dezembro, pelas 19horas no Cinema City Classic Alvalade será exibido o documentário Bila Chana, Gentes em Festa de Rui Cacilhas e Pedro Grenha, no âmbito da 6ª edição do concurso de vídeo Fundação INATEL, 2011.
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"Bila Chana, Gentes em Festa", sugere uma leitura actual sobre o panorama festivo no nordeste transmontano inscrito nas celebrações de Inverno, ou "ciclo dos mortos". Trata-se de um registo etnográfico, uma visão localizada que incorre na tentativa de assinalar as rupturas e continuidades no espaço e no tempo da festa, assim como entender os novos modelos da sequência ritual.
+ info http://www.bilachana.wordpress.com/
http://www.inatel.pt/content.aspx?menuid=42
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12.13.2011
12.02.2011
11.12.2011
10.30.2011
10.22.2011
Exposição de ilustração
De Danuta Wojciechowska
Quarta-feira, 26 de Outubro · 18:00 - 21:00
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - Biblioteca
Exposição integrada no "Colóquio Internacional de Literaturas de Língua Portuguesa para Crianças e Jovens".
Para mais informações consulte
Cartaz http://www.clepul.eu/_fich/6/Cartaz_CILLPCJ_2011_%282%29.pdf
Programa http://www.clepul.eu/_fich/6/Banner_Net_%281%29_%281%29.jpg
http://www.clepul.eu/_fich/6/programa_%282%29.pdf
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De Danuta Wojciechowska
Quarta-feira, 26 de Outubro · 18:00 - 21:00
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - Biblioteca
Exposição integrada no "Colóquio Internacional de Literaturas de Língua Portuguesa para Crianças e Jovens".
Para mais informações consulte
Cartaz http://www.clepul.eu/_fich/6/Cartaz_CILLPCJ_2011_%282%29.pdf
Programa http://www.clepul.eu/_fich/6/Banner_Net_%281%29_%281%29.jpg
http://www.clepul.eu/_fich/6/programa_%282%29.pdf
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10.16.2011
10.02.2011
“Beijo II”, de Paulo Reis
http://www.ipmuseus.pt/pt-PT/museus_palacios/actividades_museus/ContentDetail.aspx?id=3720
LER Diário de Aveiro
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2ºpremio
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A 10º Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro e a cerimónia de entrega dos prémios terá lugar amanhã, dia 1 de Outubro, pelas 16h00, no Museu de Aveiro.
A exposição reúne um total de 69 peças, de 53 artistas, provenientes de 13 países,nomeadamente, Alemanha, Bélgica, Brasil, Eslovénia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, México, Polónia, Suíça, Ucrânia e Portugal de onde é proveniente o maior núcleo de peças seleccionadas, concretamente 19. Neste evento será prestada também homenagem ao ceramista aveirense, mestre José Augusto, que tem trabalhado no barro a identidade das gentes aveirenses. Destaque ainda para a realização de concertos e workshops para crianças, adultos e famílias.http://www.ipmuseus.pt/pt-PT/museus_palacios/actividades_museus/ContentDetail.aspx?id=3720
LER Diário de Aveiro
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Libellés :
Juliane Fressynet,
Paulo Reis
9.30.2011
8.27.2011
8.21.2011
8.13.2011
7.01.2011
METAMÓRFICOS
TRABALHOS EM MÁRMORE
PEDRO FAZENDA
Pedro Fazenda e o Grupo Pro-Évora convidam
para a inauguração da exposição
“Metamórficos – Trabalhos em mármore”
a realizar no dia 2 de Julho de 2011, pelas 18 horas.
Exposição de 2 a 24 de Julho de 2011
Grupo Pro-Évora - Rua do Salvador, 1 -7000-876 Évora
Telef: 266 744 285 - e-mail: pro-evora@sapo.pt Web: www.pro-evora.org
Horário: 2.ª a Sábado: 15h – 19h
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5.27.2011
5.13.2011
Alô Claire!
Ontem ouvi um belíssimo texto de que gostei muito. E melhor ainda: lembrei-me logo de ti!
Vai em anexo.
Beijos muitos e grandes.
Gisela
As papoilas
por José Vítor Malheiros
Texto publicado no jornal Público a 22 de Março de 2011
Crónica 12/2011
Eu gosto muito de papoilas. As papoilas são vermelhas. Também podem ser de outras cores mas as verdadeiras são as vermelhas. As papoilas são a coisa mais vermelha que há. Não há nada tão vermelho como uma papoila vermelha.
Pode-se dizer papoila ou papoula mas eu gosto mais de papoila. Em espanhol diz-se "amapola" e quando eu era pequeno a minha mãe cantava "Amapola, lindísima amapola, No seas tan ingrata, Mírameeeee… Amapola, amapola, Como puedes tu vivir tan sola". En francês diz-se "coquelicot" e eu aprendi "J'ai descendu dans mon jardin, J'ai descendu dans mon jardin, Pour y cueillir du romarin, Gentil coquelicot mesdames, Gentil coquelicot nouveau" mas esta canção fala pouco das papoilas.
As papoilas sabem coisas que mais ninguém sabe - sabem ser vermelhas e podem ficar ao sol e não perdem a cor. Há animais que ficam da mesma cor das coisas à volta para que os outros animais não os vejam e não os apanhem, mas as papoilas não conseguem viver sem dar nas vistas e têm outro truque para que não as apanhem: quando as apanham elas morrem logo e deixam de ser papoilas e ficam todas moles e sem cor. É por isso que as pessoas não as apanham e as deixam nos campos. Só no Dia da Espiga é que as pessoas apanham papoilas para porem nos ramos para simbolizar a vida e o amor mas não faz sentido porque elas morrem e eu acho mal apanharem-nas mesmo que seja só no Dia da Espiga.
Se as papoilas não morressem logo as pessoas apanhavam as papoilas todas e levavam-nas para casa, porque é impossível ver um campo de papoilas sem querer levá-lo para casa.
Às vezes os campos de papoilas parece que estão cheios de borboletas vermelhas - principalmente quando há um bocadinho de vento e as papoilas sacodem as pétalas - mas isso não são as papoilas a disfarçar, é mesmo assim. Os campos de papoilas do Monet parecem cheios de borboletas.
As papoilas parecem feitas de papel de seda mas ainda são mais fininhas e se lhes tocarmos mesmo sem as arrancarmos elas também morrem. As papoilas são só para olhar e para pensar nelas e para gostar delas mas não são para mexer.
As papoilas têm um pezinho fininho e alto e com pelinhos e parece impossível como é que um pezinho tão fininho aguenta a papoila mas é que a papoila não pesa quase nada. O António Machado dizia que amava "los mundos sutiles, ingrávidos y gentiles, como pompas de jabón" mas podia ter dito como papoilas, porque elas também são ingrávidas.
As papoilas são tão frágeis que às vezes parece que são tristes, como ao fim da tarde, mas não sei, porque outras vezes parecem alegres e que dão gargalhadas de fogo. Às vezes parece que sabem tudo e que são filosóficas e profundas, mas outras vezes parecem descuidadas e estouvadas e juvenis.
Acho que ninguém sabe como é que uma papoila é realmente, porque as papoilas são muito independentes e não se deixam cativar. É um bocado como um gato ou a raposa do Principezinho mas as papoilas são ainda mais bonitas e mais sábias e mais esquivas. Mas não sei se é rebeldia ou timidez ou as duas coisas ou nenhuma. Com as papoilas é sempre assim. Como são muito vistosas e bonitas parecem toleironas, mas quando nos aproximamos vemos como são frágeis e percebemos que afinal são modestas e delicadas. Também há mulheres assim, mas essas são um grande perigo.
Ninguém sabe se as papoilas são sempre daquela cor ou se é só quando olhamos para elas. As papoilas são um grande mistério.
Quando chega a Primavera ninguém sabe quando é que elas vão aparecer nos campos e depois quando aparecem podem desaparecer quando as vamos ver e depois é preciso esperar que elas voltem outra vez no ano seguinte. É muito difícil esperar pelas papoilas, mas quando elas regressam perdoamos-lhes tudo, como o Jacques Brel na canção da Mathilde, porque elas nos roubaram o coração e temos vontade de fazer correr o vinho, "celui des noces et des festins", e de correr pelo campo e de rolar pelo chão e de as abraçar.
As papoilas às vezes são usadas para lembrar a guerra porque parecem manchas de sangue e porque havia muitas nos campos da Flandres na primeira Guerra Mundial e depois das batalhas ninguém sabia o que era papoila e o que era um buraco de bala. O menino de sua mãe do Fernando Pessoa podia ter uma papoila no peito, só que já tinha a cigarreira e o lenço e eram coisas a mais. As papoilas são como uma mancha de sangue vivo para nos lembrar que há coisas dilacerantes mas que, apesar disso, a paixão e a beleza existem.
Eu gosto muito das papoilas e estou com muitas saudades delas. Ainda bem que vêm já aí. (jvmalheiros@gmail.com)
http://versaletes.blogspot.com/2011/03/as-papoilas.html
Texto publicado no jornal Público a 22 de Março de 2011
Crónica 12/2011
Eu gosto muito das papoilas e estou com muitas saudades delas. Ainda bem que vêm já aí.
Eu gosto muito de papoilas. As papoilas são vermelhas. Também podem ser de outras cores mas as verdadeiras são as vermelhas. As papoilas são a coisa mais vermelha que há. Não há nada tão vermelho como uma papoila vermelha.
Pode-se dizer papoila ou papoula mas eu gosto mais de papoila. Em espanhol diz-se "amapola" e quando eu era pequeno a minha mãe cantava "Amapola, lindísima amapola, No seas tan ingrata, Mírameeeee… Amapola, amapola, Como puedes tu vivir tan sola". En francês diz-se "coquelicot" e eu aprendi "J'ai descendu dans mon jardin, J'ai descendu dans mon jardin, Pour y cueillir du romarin, Gentil coquelicot mesdames, Gentil coquelicot nouveau" mas esta canção fala pouco das papoilas.
As papoilas sabem coisas que mais ninguém sabe - sabem ser vermelhas e podem ficar ao sol e não perdem a cor. Há animais que ficam da mesma cor das coisas à volta para que os outros animais não os vejam e não os apanhem, mas as papoilas não conseguem viver sem dar nas vistas e têm outro truque para que não as apanhem: quando as apanham elas morrem logo e deixam de ser papoilas e ficam todas moles e sem cor. É por isso que as pessoas não as apanham e as deixam nos campos. Só no Dia da Espiga é que as pessoas apanham papoilas para porem nos ramos para simbolizar a vida e o amor mas não faz sentido porque elas morrem e eu acho mal apanharem-nas mesmo que seja só no Dia da Espiga.
Se as papoilas não morressem logo as pessoas apanhavam as papoilas todas e levavam-nas para casa, porque é impossível ver um campo de papoilas sem querer levá-lo para casa.
Às vezes os campos de papoilas parece que estão cheios de borboletas vermelhas - principalmente quando há um bocadinho de vento e as papoilas sacodem as pétalas - mas isso não são as papoilas a disfarçar, é mesmo assim. Os campos de papoilas do Monet parecem cheios de borboletas.
As papoilas parecem feitas de papel de seda mas ainda são mais fininhas e se lhes tocarmos mesmo sem as arrancarmos elas também morrem. As papoilas são só para olhar e para pensar nelas e para gostar delas mas não são para mexer.
As papoilas têm um pezinho fininho e alto e com pelinhos e parece impossível como é que um pezinho tão fininho aguenta a papoila mas é que a papoila não pesa quase nada. O António Machado dizia que amava "los mundos sutiles, ingrávidos y gentiles, como pompas de jabón" mas podia ter dito como papoilas, porque elas também são ingrávidas.
As papoilas são tão frágeis que às vezes parece que são tristes, como ao fim da tarde, mas não sei, porque outras vezes parecem alegres e que dão gargalhadas de fogo. Às vezes parece que sabem tudo e que são filosóficas e profundas, mas outras vezes parecem descuidadas e estouvadas e juvenis.
Acho que ninguém sabe como é que uma papoila é realmente, porque as papoilas são muito independentes e não se deixam cativar. É um bocado como um gato ou a raposa do Principezinho mas as papoilas são ainda mais bonitas e mais sábias e mais esquivas. Mas não sei se é rebeldia ou timidez ou as duas coisas ou nenhuma. Com as papoilas é sempre assim. Como são muito vistosas e bonitas parecem toleironas, mas quando nos aproximamos vemos como são frágeis e percebemos que afinal são modestas e delicadas. Também há mulheres assim, mas essas são um grande perigo.
Ninguém sabe se as papoilas são sempre daquela cor ou se é só quando olhamos para elas. As papoilas são um grande mistério.
Quando chega a Primavera ninguém sabe quando é que elas vão aparecer nos campos e depois quando aparecem podem desaparecer quando as vamos ver e depois é preciso esperar que elas voltem outra vez no ano seguinte. É muito difícil esperar pelas papoilas, mas quando elas regressam perdoamos-lhes tudo, como o Jacques Brel na canção da Mathilde, porque elas nos roubaram o coração e temos vontade de fazer correr o vinho, "celui des noces et des festins", e de correr pelo campo e de rolar pelo chão e de as abraçar.
As papoilas às vezes são usadas para lembrar a guerra porque parecem manchas de sangue e porque havia muitas nos campos da Flandres na primeira Guerra Mundial e depois das batalhas ninguém sabia o que era papoila e o que era um buraco de bala. O menino de sua mãe do Fernando Pessoa podia ter uma papoila no peito, só que já tinha a cigarreira e o lenço e eram coisas a mais. As papoilas são como uma mancha de sangue vivo para nos lembrar que há coisas dilacerantes mas que, apesar disso, a paixão e a beleza existem.
Eu gosto muito das papoilas e estou com muitas saudades delas. Ainda bem que vêm já aí. (jvmalheiros@gmail.com)
Juliane Fressynet
Faculdade de Belas-Artes, 1ºano - 2º semestre,
ano lectivo 2009/2010
professoras: Ângela Ferreira e Cristina Branco
Arte conceptual
"NanoCiência"
Na continuação do trabalho sobre a nanotecnologia, comecei este a partir da nanociência.
Estas peças são 2 moléculas compostas por átomos de carbono, oxigénio e hidrogénio. Na nanociência, graças à possibilidade da movimentação dos átomos, criam-se novas estruturas em que o mesmo material passa a ter novas funcionalidades. A partir da regra cientifica, em relação aos números de ligações destes átomos, fiz duas estruturas completamente diferentes.
As peças vão estar colocadas dentro de agua com sabão, e quando retiradas, o vazio entre as arestas fica preenchido por uma película. São a representação dos átomos em grande escala, formando moléculas, enquanto que a película de sabão representa a invisibilidade da escala atómica. Ao rebentar a película, pretendo mostrar o impacto que um simples átomo pode causar no universo.
ficha técnica:
1- Molécula circular
altura: 50cm
largura 50cm
materiais: arame de aço e gesso
2-Molécula oval:
altura: 37cm
Largura: 34cm
...
Faculdade de Belas-Artes, 1ºano - 2º semestre,
ano lectivo 2009/2010
professoras: Ângela Ferreira e Cristina Branco
Arte conceptual
"NanoCiência"
Na continuação do trabalho sobre a nanotecnologia, comecei este a partir da nanociência.
Estas peças são 2 moléculas compostas por átomos de carbono, oxigénio e hidrogénio. Na nanociência, graças à possibilidade da movimentação dos átomos, criam-se novas estruturas em que o mesmo material passa a ter novas funcionalidades. A partir da regra cientifica, em relação aos números de ligações destes átomos, fiz duas estruturas completamente diferentes.
As peças vão estar colocadas dentro de agua com sabão, e quando retiradas, o vazio entre as arestas fica preenchido por uma película. São a representação dos átomos em grande escala, formando moléculas, enquanto que a película de sabão representa a invisibilidade da escala atómica. Ao rebentar a película, pretendo mostrar o impacto que um simples átomo pode causar no universo.
ficha técnica:
1- Molécula circular
altura: 50cm
largura 50cm
materiais: arame de aço e gesso
2-Molécula oval:
altura: 37cm
Largura: 34cm
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